02 maio, 2007

Os dez mais "malucos" da música brasileira

1Roberto Carlos – O Rei não usa marrom nem roxo. Quando faz shows longe de casa, leva um camarim transportado em um caminhão que inclui o seu próprio vaso sanitário. Muitas manias do cantor são atribuídas ao Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), doença da qual ele vem se tratando nos últimos anos.

2Tim Maia – Além de conhecido pelo costume de reclamar constantemente ao microfone e dar “bolo” nos compromissos, o cantor sempre teve fama de doidão especialmente por consumir substâncias ilícitas. O auge da doideira aconteceu em sua fase “racional”, quando o músico entrou de cabeça na seita que mistura umbanda e seres extraterrestres. Obcecado pela filosofia do livro “Universo em desencanto”, Tim largou as drogas e mandou pintar de branco todos os instrumentos de sua banda.

3Arnaldo Baptista – Considerado um dos “malditos” da música brasileira, o pianista, baixista e compositor integrante dos Mutantes já foi internado em sanatórios e tentou o suicídio nos anos 80. Virou tema de livro e vídeo. Seu disco solo, lançado em 1974, foi batizado de “Lóki?”.

4Raul Seixas – Considerado uma lenda do rock, o eterno “maluco beleza” gravou escondido na CBS, onde trabalhou nos anos 70, o disco “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta: Sessão das dez”. Foi demitido em seguida. Morreu em 1989, de problemas em decorrência do alcoolismo.

5 Lanny Gordin – O guitarrista já foi chamado de “Jimi Hendrix brasileiro” entre as décadas de 60 e 70, quando tocou com as principais figuras da tropicália. Em 1974, abusou do LSD e saiu de cena. Retomou a carreira musical recentemente, acompanhando nomes como o pianista João Donato.

6 Tom Zé – Chamado de “complicador da tropicália”, o músico baiano costuma ser fonte de saudáveis polêmicas. “Todos os olhos”, de 1973, foi considerado um disco inovador demais, o que acabou afastando o músico da mídia, até que David Byrne (ex-Talking Heads) resolveu lançar sua obra no mercado internacional nos anos 80. Em seu álbum mais recente, “Danç-Êh-Sá” (2006), ele encarna o DJ Tão Zé, que discute a juventude consumista atual por meio de ruídos e onomatopéias.

7Baby do Brasil – Como Baby Consuelo, era a “possuída” vocalista dos Novos Baianos na Tropicália. Seguiu carreira solo nos anos 80 e fez uma peregrinação a Santiago de Compostela, Espanha, na década seguinte. Depois de mudar de nome, converteu-se ao protestantismo, lançou um disco intitulado “Exclusivo para deus”. Tornou-se pastora e fundou a igreja evangélica "Ministério do Espírito Santo de Deus em Nome de Jesus".

8Marcelo Nova – Formou uma banda chamada Camisa de Vênus nos anos 80, quando o assunto era considerado tabu. Conheceu o LSD por intermédio do roadie da banda de rock psicodélico Jefferson Airplane, que foi à Bahia com Mick Jagger e Keith Richards no final dos anos 60. A experiência intensa rendeu a composição da música “Quando eu morri”, lançada em 1989 no disco “Panela do diabo”, com Raul Seixas.

9Serguei – Foi namorado de Janis Joplin, conheceu de perto Jim Morrison e Jimi Hendrix e se dizia adepto do pansexualismo. Hoje com mais de 70 anos, ainda ostenta o visual de roqueiro hippie extravagante, desfilando ora de peruca loira, ora com lentes de contato azuis, sempre cheio de histórias para contar – uma das mais famosas é a de que teria feito sexo com uma árvore.

10Pádua, o capitão-gancho do punk – Um dos personagens retratados no DVD “Botinada”, de Gastão Moreira, o encrenqueiro roqueiro paulistano da banda Passeatas perdeu a mão nos anos 80, quando foi soltar uma bomba caseira, e resolveu mais tarde colocar um gancho no lugar.

Copiado na cara de pau do Dj Allyson do blog Cachorro Doido

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